Juíza suspende banimento vitalício de Wanderlei Silva imposto por Comissão

Wanderlei Silva não está mais eternamente proibido de competir no MMA no estado de Nevada (EUA). De acordo com o portal “MMA Fighting”, uma juíza distrital reverteu o banimento vitalício imposto ao brasileiro pela Comissão Atlética de Nevada (NSAC) após ‘Wand’ se recusar a fornecer amostras para um teste antidoping surpresa. Segundo informações, a juíza Kerry Earley teria concordado que a NSAC tinha jurisdição para exigir exames do lutador mesmo sem ele ter licença para lutar, mas que não há provas suficientes para sustentar a proibição vitalícia. O futuro do atleta, que declarou sua aposentadoria, deve ser decidido em nova audiência disciplinar.

Em maio do ano passado, a NSAC enviou um funcionário à academia de Wanderlei em Las Vegas (EUA) para colher uma amostra de urina antes da luta, mas o brasileiro se recusou a atendê-lo e saiu do local. Wanderlei lutaria contra Chael Sonnen, prevista para o card do UFC 175 (TUF Brasil 3). Na época ele foi substituído por Vitor Belfort. Mas essa luta também não aconteceu, pois Chael Sonnen também foi pego em exame antidoping

Em uma audiência realizada meses depois, o lutador assumiu o uso de diuréticos para tratar uma lesão, e alegou que não cedeu a amostra por não ter entendido a papelada, que estava toda em inglês. Desde que foi banido e recebeu uma multa de US$ 70 mil (cerca de R$ 210 mil), Wanderlei anunciou sua aposentadoria e se empenhou em uma batalha contra o UFC, publicando vídeos e textos que criticam a organização e afirmou ser refém, depois de tentar negociar com o Bellator, concorrente do Ultimate, mas não conseguir fechar por causa de pendências contratuais. O ‘Cachorro Louco’ ainda tem um contrato com o Ultimate, e não pode se associar a nenhuma outra organização.